Qual o setting terapêutico na Psicologia Hospitalar?

Setting terapêutico

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➔ Quem procura?
O psicólogo vai até o paciente.

➔ Setting
O atendimento é realizar ao lado do leito, na enfermaria ou apartamento, diferente dos moldes da clínica tradicional. Não se pode estabelecer horário ou tempo de atendimento, sendo que o atendimento psicológico pode ser interrompido a qualquer momento por outro profissional ou pela necessidade de realização de exames, dentre outros.

➔ Duração
A duração do acompanhamento está relacionada ao tempo de internação ou de acordo com a necessidade do paciente. Ressalta-se a abordagem em Psicoterapia Breve, em que todos os atendimentos devem ter início, meio e fim.

➔ Abordagem
Não há uma abordagem específica para o atendimento no hospital. O psicólogo deve estar atento às necessidades do paciente.

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➔ Relação paciente e psicólogo
É preciso considerar a realidade institucional e a rotina hospitalar, a presença da família, a relação com toda a equipe, etc.

➔ Atendimento focal
O adoecimento nos leva a entrar em contato com a morte e com todo o processo de finitude. O psicólogo deve estar voltado para as questões que emergem no contexto de adoecimento, hospitalização, morte e finitude.

No atendimento hospitalar, o papel do psicólogo nem sempre está claro, principalmente para o paciente. Por isso, este profissional deve adotar uma presença respeitosa em relação ao sujeito doente, caso contrário, pode torna-se um profissional não aceito pelo paciente (Angerami-Camon, 2002).

Por Suzanne Leal
Psicóloga
@amplapsicologia
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Referências:
ANGERAMI-CAMON, V. A. (2002). Psicologia hospitalar, passado, presente e perspectivas. In V. A. Angerami-Camon (Org.), O doente, a psicologia e o hospital. São Paulo: Cengage Learning.
Fotos: Google Images

 

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